É tempo de estampas! Folhagens tropicais e outras padronagens são a aposta para mulheres máxi; confira os looks!
Colunistas da revista Manequim fizeram uma seleção de peças e dicas de moda essenciais para pessoas plus size

Colunistas da revista Manequim fizeram uma seleção de peças e dicas de moda essenciais para pessoas plus size
Folhagens tropicais e outras padronagens exuberantes derrubam o mito de que mulheres máxi não podem usar estampas. Podem e devem! O segredo para dar certo está nas modelagens retas e com poucos detalhes.
CENTRO DAS ATENÇÕES
Repare no composê desse modelo. Dois recortes com a flor estrelícia foram centralizados na frente e nas costas. O motivo de sentido vertical faz a silhueta parecer longilínea, por isso as faixas com listras horizontais nas laterais ficam bem. O tecido é crepe e apenas as partes das flores têm forro.
Dica: A escolha do forro é muito importante: ele precisa acompanhar as mesmas características do tecido, para que, com o tempo e as sucessivas lavagens, um não ceda mais do que o outro.
(VESTIDO 102 tam. 48 na Revista Manequim nº 715)
MIX DE TONALIDADES
A padronagem de folhagens de palmeiras tem nuances claras e escuras que dão ilusão de bidimensionalidade. Ótimo truque para disfarçar excessos aqui e ali. A estampa sobre linho dá forma ao macacão pantacourt de corte reto. A blusa tem uma bossa: o transpasse forma um decote preso por uma alça no centro, o que dá um franzido no busto. O cós tem passantes para o cinto de argola.
(MACACÃO 101 tam. 44 na Revista Manequim nº 715)
ASSIMETRIA EM DESTAQUE
Estrelícias estilizadas em preto, branco e amarelo estampam o vestido composê confeccionado em jérsei. Na cintura, há uma abertura por onde passa a sobreposição mais comprida, que é só na frente. A assimetria evidente atrai o olhar mais para o modelo e menos para o corpo. No ombro, pregas dão volume para acomodar melhor o busto. Esta roupa é toda forrada de tecido com elastano cor da pele
Dica: Quem quiser disfarçar alguma parte do corpo deve apostar em um detalhe que atraia os olhares para bem longe. Assimetrias na barra e detalhes no decote são bons para isso!
(VESTIDO 104 tam. 46 na Revista Manequim nº 715)
INTEIRO E RETO
A modelagem reta com saia ligeiramente evasê veste sempre bem, ainda mais com a estampa no sentido vertical, que faz o corpo parecer mais alongado. Modelo fácil de confeccionar, porque não tem acabamento, só mesmo bainha simples na barra, decote e cavas. Para facilitar o caminhar, tem fenda em uma das laterais.
(VESTIDO 103 tam. 48, 50, 52, 54 na Revista Manequim nº 715)
PRA LÁ E PRA CÁ
A própria estampa faz um jogo com as listras em diversos sentidos na blusa de crepe de corte reto de comprimento no quadril. No decote V, ilhoses dos dois lados permitem a passagem de rolotê que prende na frente e no ombro, formando um X. As mangas têm duas aberturas e, mais curtas, são ajustadas com rolotês com ferragem nas pontas.
Dica: O rolotê pode ser feito com o próprio tecido, o que facilita a confecção, já que é menos um aviamento. Se preferir, compre o viés pronto.
(BLUSA 106 tam. 50 na Revista Manequim nº 715)
DE OLHO NO DECOTE
No vestido tubinho de crepe de malha, o destaque vai para a estampa floral e bem colorida. No decote, um detalhe diferente: recortado, ele forma gomos intercalados por ferragens como entremeios. Esses gomos são duplos para dar acabamento e, por dentro deles, passa um rolotê feito do mesmo tecido.
(VESTIDO 105 tam. 48 na Revista Manequim nº 715)