Celulite: radiofrequência ou criolipólise?

Nossa colunista, a dermatologista Lu Maluf, aponta que estes são os dois procedimentos mais procurado na hora de amenizar a celulite

Radiofrequência ou criolipólise? Como especialista, tenho
notado que esta tem sido a maior dúvida na hora de buscar um tratamento
adequado para remodelar o corpo, acabar com a celulite e com a famigerada
gordurinha localizada em regiões como abdôme, flancos e culotes.

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Ambas são seguras se aplicadas por um profissional altamente
qualificado e cuidadoso, o que é fundamental para qualquer tratamento estético,
mas ainda mais delicado quando falamos em manusear aparelhos de alta
tecnologia.

A radiofrequência


São emitidas correntes de alta frequência
que agem através da geração de calor no tecido embaixo da pele, o que induz a
produção de novas fibras de colágeno e melhora o aspecto da pele. Além
da gordura e flacidez, ela também age muito bem na redução de rugas, e o
procedimento é simples e não invasivo. Como o calor profundo atua na célula
de gordura aumentando a oferta e a difusão de nutrientes e diminuindo o
estoque de energia, ele contribui para a redução de seu volume. Com a melhora
da gordura localizada acontecerá a melhora do aspecto da celulite, e o
resultado já pode ser percebido em cerca de um mês.

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 Criolipólise

Já neste processo, um aparelho congela a camada
de gordura sob a pele e pode eliminar em média 20-30% de gordura por sessão,
mas a melhora geral só aparece em cerca de dois a três meses, por isso é
necessário se programar. Durante o procedimento o tecido gorduroso atingirá 10
graus centígrados negativos produzindo danos irreversíveis nas células
gordurosas e seu conteúdo, “despejados” pelo corpo no compartimento entre as
células, preenchido de líquidos e outras substâncias.  Fisiologicamente
esse processo de eliminação é lento, e o organismo precisa de tempo para que o
sistema linfático transporte a gordura a ser queimada, por isso os resultados
costumam aparecer a partir de três semanas. O pós-procedimento é considerado
leve mas a pele pode ficar dolorida, fria ou endurecida ao toque, sensação que
tende a desaparecer conforme ela se recupera.

Em ambos os casos o paciente pode retornar às suas
atividades normais no mesmo dia. Outros procedimentos como a drenagem
linfática, que contribui para a redução de toxinas nos tecidos, podem ser
combinados para otimizar ainda mais os tratamentos, e a manutenção é essencial
para manter um bom resultado a longo prazo, além de uma dieta adequada e
exercícios físicos regulares.

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