Publicidade

A
poluição, as baixas temperaturas e o tempo seco são características das
estações mais frias do ano e influenciam no modo que a pele deve ser tratada.
“Como a pele produz menos oleosidade natural, o ressecamento e a sensação
de incômodo aparece principalmente na pele do rosto, que é a mais exposta ao
vento e poluição”, explica a dermatologista Dra. Thais Pepe, membro da
Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.
“A pele, quando não é cuidada de maneira propícia nas estações frias,
reflete diretamente, ficando mais avermelhada e irritada, ressecada, pelo alto
grau de poluição que temos neste período, sendo necessários cuidados
especiais”, acrescenta. Para evitar alguns problemas, selecionamos aqui
alguns erros básicos que devem ser evitados:

Publicidade


1. Não passar protetor solar
— Não tem jeito, o fotoprotetor é de uso diário e
eterno: “A radiação ultravioleta, também no inverno, provoca danos que
comprometem a estrutura de sustentação da pele, causando o aparecimento precoce
de rugas e flacidez, além das manchas como reação à fotoexposição. A orientação
continua a ser a de reaplicar o fotoprotetor de quatro em quatro horas em
ambientes fechados e de duas em duas horas em fotoexposição direta. O filtro
deve ter dióxido de titânio ou óxido de zinco na formulação: esses são
bloqueadores físicos importantes”, explica.


2. Esquecer dos hidratantes e cremes reparadores
— O ideal é buscar produtos
cujos veículos sejam à base de Fosfolipídeos que formam uma segunda pele e
protegem a pele de forma mais efetiva diminuindo a perda de água por
evaporação. “O ácido hialurônico de alto e baixo peso molecular associados
ainda são indicados para estimular a produção de hidratação natural em todas as
camadas da pele”, comenta. A dermatologista sugere Hyaxel, ácido
hialurônico de baixo peso molecular e vetorizado ao silício orgânico, que tem a
capacidade de aumentar a expressão gênica de proteínas como aquaporinas,
filagrinas, loicrinas e outras importantes para aumentar a auto hidratação; e
DSH CN, ácido hialurônico de alto peso molecular, que forma um filme de
retenção hídrica e devolve elasticidade ao tecido cutâneo. Com relação aos cremes
reparadores, a médica diz que eles são fundamentais e podem ser usados à noite
para evitar os danos ambientais como a poluição. “São substâncias
antioxidantes com capacidade de reparo celular e que atuam contra os radicais
livres”, comenta.


3. Esquecer dos pés, mãos e corpo
— Hidratar essas regiões é fundamental.
“No caso dos pés, passar o hidratante a base de fosfolipideos ou
Nutriomega 3, 6, 7 e 9 e colocar uma meia de algodão ajuda a pele a absorver o
produto mais facilmente. Nas mãos, invista nos ácidos hialurônicos. No corpo, a
reposição lipídica deve ser eficiente, com opções como Dry Oil que tem na sua
composição ésteres de karite, purcelin que podem ser associados a outros óleos,
restabelecendo a hidratação da pele”, indica a médica.


4. Abusar dos retinóides
— Para tratamento de acne, manchas e rejuvenescimento
facial, os retinóides são excelentes opções — e geralmente são prescritos no
inverno. “Mas eles devem ser usados com parcimônia e orientados por
dermatologistas. Seu uso contínuo pode causar hipersensibilidade cutânea,
vermelhidão e irritabilidade”, alerta a especialista. Dependendo da
sensibilidade da pele, algumas substâncias podem ser usadas como alternativas
naturais ao retinol, como Lanablue, que possui elevados índices de vitaminas do
complexo B, além de aminoácidos e tem ação similar aos retinóides na
diferenciação dos queratinócitos — suaviza linhas, rugas e densifica a
epiderme.

Publicidade


5. Tomar banhos muito quentes
— Ficar mais de 15 minutos em uma ducha quente é
mais que o suficiente para comprometer a camada hidrolipídica da pele, que
segura a hidratação. “Dessa forma, a pele perde água e lipídeos, o que
compromete sua função de barreira. O ideal é banho morno e logo após o banho
hidratar a pele”, finaliza.