Publicidade

4 anos depois, Luísa Sonza reconhece racismo estrutural e se pronuncia

Luísa Sonza se pronuncia nas redes sociais, reconhece ato de racismo estrutural e pede desculpas à advogada Isabel Macedo

4 anos depois, Luísa Sonza reconhece racismo estrutural e se pronuncia
4 anos depois, Luísa Sonza reconhece racismo estrutural e se pronuncia – Instagram/luisasonza/Twitter/@luisasonza

A cantora Luísa Sonza veio a público, pelas redes sociais, e fez um pronunciamento oficial sobre o processo de racismo, aberto contra a cantora no ano de 2018, pela advogada Isabel Macedo de Jesus.

Publicidade

O caso, de 22 de setembro de 2018, só ganhou repercussão nas redes sociais em 2020. Na ocasião, Isabel e Luísa frequentavam a mesma pousada, em Fernando de Noronha, quando Luísa viu Isabel passando pela sua mesa, deu um tapinha em seu ombro e pediu que entregasse a ela um copo d’água.

A advogada afirma que se sentiu humilhada e que, entretanto, não recebeu atenção da gerência da pousada. Isabel também processa a pousada, e além de seguir o processo contra a cantora pedindo R$ 10 mil por danos morais, ainda pede uma retratação pública, que finalmente veio aí!

LUISA SONZA SE DESCULPA POR RACISMO ESTRUTURAL

Em um pronunciamento oficial, publicado na última quarta-feira, dia 6, Luisa compartilhou uma retratação formal e pediu desculpas após as acusações de racismo. Veja o pronunciamento abaixo:

Além disso, em uma sequência de stories publicados posteriormente, ela disse estar feliz por ter resolvido essa pendência e pediu desculpas a Isabel e também a toda comunidade preta e todas as vítimas de racismo estrutural.

Publicidade

A cantora frisou o reconhecimento do racismo estrutural, tanto nela, quanto na sociedade: “A nossa educação é racista, a nossa estrutura inteira é racista, a nossa sociedade é racista, ela funciona de maneira racista. Então, a justiça sempre vai estar do lado do branco. Isso é uma problemática que vai além de qualquer intenção individual…“Só de existirmos, nós já reproduzimos o racismo, porque nós estamos em uma estrutura racista, onde os nossos privilégios independem da nossa vontade.

Luisa finalizou dizendo: “Eu fico muito decepcionada, comigo mesma, por não ter entendido e buscado por isso antes. Mas que sirva de alerta para as pessoas, de entenderem isso a fundo.