Rita Lee falou sobre sua carreira e como é vista como inspiração por milhares de jovens artistas mulheres: “O mundo feminino é muito interessante”
Rita Lee estampa nessa quinta-feira, 17 de novembro, a capa digital da Rolling Stones Brasil. Além disso, nessa noite ela também será a grande homenageada do Grammy Latino, recebendo o prêmio Lifetime Achievement Award, por toda sua obra.
Em entrevista exclusiva, então, a cantora falou sobre sua carreira e legado, principalmente para jovens mulheres. Atualmente, grandes cantoras do pop – como Luisa Sonza e Manu Gavassi – já despontaram a estrela como uma de suas principais referências. “Essa meninada é danada […] vejo que, todas, cada uma à sua maneira, além de bonitas e gostosas, são afiadas e afinadas“, afirmou.
Além disso, sendo um dos símbolos de luta contra a ditadura militar, Rita Lee chegou a ser presa em 1976. “Gosto mais de ser chamada de ‘padroeira da liberdade’ do que ‘rainha do rock’, que acho um tanto cafona…”, revelou sobre os títulos que adquiriu ao longo da carreira.
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Sobre o legado deixado para milhares de mulheres que se inspirar em sua personalidade, portanto, ela falou sobre seu papel como mulher. “O mundo feminino é muito interessante, complexo e louco. Temos conquistas pela frente e aos poucos vamos tomando o poder a que temos direito”, portanto, rebateu. “Se for para reencarnar novamente aqui na Terra vou querer ser mulher, caso contrário vou nascer hermafrodita num lugar onde não haja preconceito nem políticos escrotos“.
Por fim, a cantora ainda deixou um recado para quem a acompanha: “Sempre digo que é bacana quando o artista canta suas próprias músicas, diz o que deseja, dá seu recado sem papas na língua. Vale a pena investir em compor”.
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