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A história de seis ícones da moda

MANEQUIM listou peças, estampas e cores imortalizadas por grandes estilistas e explica por que esses itens merecem espaço no seu armário. Você vai se surpreender como eles continuam atuais

COCO CHANEL
Com certeza você já ouviu falar que a estilista francesa Gabrielle “Coco” Chanel (1883-1971) revolucionou o mundo da moda. E essa é a mais pura verdade. Na década de 1920, ela libertou as mulheres das roupas rígidas e permitiu que usassem peças antes exclusivas do guarda-roupa masculino, como as calças. Uma de suas criações mais icônicas – e ainda atual – foi o vestido “pretinho básico”, combinado com casaco de tweed e colar de pérolas.

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VALENTINO

De tanto usar um tom vermelho bem vivo em suas peças de gala e acessórios, o estilista italiano Valentino Garavani, 85 anos, acabou fazendo com que a cor virasse sua marca registrada e ganhasse o apelido de “vermelho Valentino”. A modelagem feminina e o uso de materiais luxuosos, que fazem sucesso até hoje entre as mais altas celebridades do planeta, também marcaram as criações do designer, que se aposentou e deixou o comando de sua grife em 2008.

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DIANE VON FURSTENBERG

A estilista belga (naturalizada norte-americana) Diane Von Furstenberg, 71 anos, entrou para a história da moda ao lançar, há exatos 40 anos, o vestido-envelope – peça que nessas últimas quatro décadas foi copiada à exaustão por diversas marcas ao redor do globo. “Na época, Yves Saint Laurent fazia sucesso com o terno feminino. diane foi na contramão com esse modelo que valorizava as curvas das mulheres”, explica a professora de história da moda Miti Shitara.

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JEAN PAUL GAULTIER

Durante séculos, as listras estiveram relacionadas a criminosos, doentes e outros marginalizados. No fim do século 19, o padrão Breton (azul e branco) virou uniforme da marinha francesa, e, pelas mãos de Chanel, as listras começaram a se popularizar. Mas foi só nos anos 1980, pelas mãos de outro francês, Jean Paul Gaultier, 65 anos, que elas se democratizaram. Ele se apropriou do padrão Breton e criou looks que misturavam as listras com tecidos nobres, estampas de bicho, transparência e muita ousadia fashion.

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CHRISTIAN DIOR

Em 1947, apenas dois anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, o estilista francês Christian Dior (1905-1957) resolveu colocar um ponto final na estética dos tempos de conflito e inaugurar uma era de sonho. A coleção Corolle, que depois ficou conhecida como New Look (novo look), resgatava o requinte e o luxo. As peças apresentadas por Dior tinham cintura marcada e saias plissadas que precisavam de metros e metros de tecido para serem confeccionadas. “O visual era romântico e muito feminino. Dior se inspirou nas crinolinas do século 19 para criar essa silhueta, que está de volta à moda agora”, diz Miti Shitara.

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ANDRÉ COURRÈGES

Sabe aquela imagem futurista com mulheres usando vestidos emborrachados e modelagens minimalistas, tudo muito prático e tecnológico? Foi o estilista francês André Courrèges, falecido em janeiro de 2016, aos 92 anos, quem criou essa estética, ainda nos anos 1960. Na época, a corrida espacial e as inovações tecnológicas inspiravam o mundo da moda, o que resultou em visuais que levavam muito branco e linhas retas. Também foi nessa época que a saia subiu (surgia a minissaia), e a moda ganhou um ar mais jovial.