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Conheça o modelo de Paraty que iniciou a carreira por conta e conquistou Milão!

Felippe Vier sofreu com a exposição na pequena cidade do Rio de Janeiro, mas deu a volta por cima modelando para Off-White, Farfetch e Vogue Itália

Conheça o modelo de Paraty iniciou carreira por conta e conquistou Milão!
Conheça o modelo de Paraty iniciou carreira por conta e conquistou Milão! – Reprodução / Instagram / @felippevie

Nascido em Paraty, Felippe Vier nunca acreditou que viveria para sempre na pequena cidade litorânea do Rio de Janeiro. Por isso, sempre sonhou em ir para a cidade grande para seguir a sua vontade de ser artista. Mas, não foi fácil encontrar sua vocação nas artes. Até que, com o passar do tempo, percebeu que a moda e a composição de músicas eram duas áreas que poderia se aventurar e fazer sucesso.

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Diferente da maioria dos modelos, Vier começou sozinho sua carreira. Ele explica que muitas vezes as agências entram em contato com pessoas que acreditam que fariam sucesso no mundo da moda. E com o paratiense foi diferente.

 

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“Não teve uma agência que me levou para São Paulo com suporte de casa, pocket money, por exemplo. Eu fui sozinho”

Outro momento duro nesta busca de se firmar na carreira de modelo foi quando sofreu bullying na pequena cidade após um concurso para descobrir novos talentos. Felippe foi um dos escolhidos e sua foto foi parar em vários outdoors pela cidade. Entretanto, no dia do ensaio, ele não estava confortável e não gostou do resultado das fotos. Muitos conhecidos publicaram fotos imitando a pose em redes sociais tirando sarro, pichando e cortando as imagens. Isso ficou marcado na vida de Vier.

“Foi um momento muito escuro para mim. Até cheguei a pensar em desistir, como as pessoas queriam que eu fizesse. Ou eu ia dar tudo de mim e mostrar a todos eles que eu cheguei lá. Consegui o que queria e quero mais”, diz, confiante. Então, decidiu sair de Paraty e começou a fazer bate e volta para São Paulo, participando de castings e arcando todas as despesas com o seu dinheiro e sozinho. Foram três anos indo e vindo da cidade grande. E, apesar de muitas vezes não ser escolhido, não desistiu. “Toda vez eu recebia um feedback e eu tentava melhorar o jeito de fotografar, encontrar meu melhor estilo, os cuidados com o corpo e pele. Sempre me aperfeiçoando”, relembra.

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Até que em 2014, Felippe entrou para uma agência na qual conseguiu jobs importantes em São Paulo fazendo desfiles. A parceria rendeu até mesmo uma aparição na Vogue Itália. No entanto, após problemas acabou deixando o espaço.

Percebeu que já havia alcançado um bom patamar na capital paulista, mas queria mais. Então, era necessário ir para mercados maiores no exterior. Por conta de uma prima, que morava em Portugal, Vier vendeu todos os móveis do seu apartamento e foi para Lisboa. Mais uma vez, o modelo provou que sua vontade de fazer a sua carreira decolar era maior que as dificuldades.

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Já na Europa, o brasileiro entrou para uma uma agência portuguesa. O sucesso foi tanto que em 2019 recebeu convite de outra agência em Milão. Durante os anos, Felippe trabalhou com grifes como Off-WhiteTM, GCDS e Farfetch, famoso site de compras de peças de marcas de luxo.

Música e composição

Atualmente, morando entre Lisboa e Milão, Vier avalia que uma das chaves para o sucesso é nunca se acomodar e sempre buscar formas de expandir seus conhecimentos. Como um apaixonado por artes, o modelo também se apaixonou pela composição. Mas escrever músicas não é apenas um hobbie, é algo que ele quer investir. Seu envolvimento desde os 10 anos, quando participou de uma banda marcial, resultou em uma base de conhecimentos que leva até hoje. O compositor lembra da primeira música que escreveu. Assim como muitas divas pop, a inspiração da letra veio após um término de um relacionamento.

Felippe ainda não havia superado e escreveu uma carta para colocar alguns sentimentos para fora. Então, percebeu que a carta poderia ser uma letra de música. E tudo foi fluindo. Encontrou o ritmo perfeito e gravou. A música se chama “I Don’t Wanna Waste”, ainda não lançada. Desde então, nunca mais parou de escrever. “Eu usava a música para me expressar. Não enxergava como negócio. No começo, todas as minhas músicas falam sobre coisas tristes. Era como uma terapia. Mas hoje consigo escrever sobre tudo”, revela.