“Como descendente de índio, gosto muito de me enfeitar”, avisa Fafá de Belém, que chegou ao lounge da Editora CARAS no São Paulo Fashion Week usando colar, anel, bolsa e leque artesanais. “O artesanato brasileiro é maravilhoso. O meu colar é de semente de tiririca, que espanta mal olhado, o anel é de prata e madeira, o leque é indígena e a bolsa, de renda renascença de Pernambuco”, conta a cantora, que é apaixonada pela cultura brasileira. “Amo a arte marajoara, feito pelas tribos de Marajó”, diz.
Entusiasta das artes manuais, Fafá também gosta de costurar. “Quando vim de Belém do Pará para São Paulo, a revista Manequim foi uma super companheira. Eu costurava o que gostava de ver nela e misturar seda e renda, chita com itens bordados”, revela. A cantora aprendeu o ofício com a mãe, Eneida. “Sempre tive dificuldade para comprar roupas porque meu busto é grande, a coxa é grossa, a cintura fina. Era uma confusão: 46 em um lugar, 44 em outro, 42… Minha mãe sempre costurou muito bem e fazia roupas para mim”, afirma.