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Maria Marruá: Juliana Paes conta detalhes do figurino da personagem de ‘Pantanal’

Do cabelo branco às marcas de melasma, Juliana Paes diz que: ”é gratificante poder abrir mão da vaidade […] eu vejo poesia nessas marcas do tempo”

Juliana Paes contou mais sobre caracterização de Maria Marruá – Reprodução / Globo

Falta pouco para que a novela Pantanal tenha seu remake estreado! E se tem uma personagem que causou curiosidade e mistério lá em 1990 e promete causar isso também em 2022, essa personagem é Maria Marruá, interpretada agora por Juliana Paes. Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 15, ela contou mais detalhes sobre todo o processo de caracterização da ‘mulher que vira onça’.

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O primeiro passo é imaginar a trajetória de Maria: ”como seria o rosto de uma mulher que nunca se protegeu do sol, que nunca teve acesso a filtro solar ou que nem sempre teve acesso à um chapéu”. Depois, elas imaginam as consequências disso: ”Como seria a pele dessa mulher? Melasmas? Tem também as marcas de expressão, como fazer isso de uma maneira que fique natural? […] A gente foi pensando nessas linhas de expressões marcadas, na sobrancelha que você deixa crescer e não faz, os cabelos brancos, que deixamos surgir, […] o meu cabelo branco natural que ia dando a linha para os outros fios que iam se fazendo“, contou Juliana.

A atriz também explicou que Maria não é uma mulher que não se cuida, mas sim uma mulher que sofreu com as marcas do tempo, onde ”o tempo agiu, o sol agiu”.

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Já pensando na parte do figurino, é interessante também lembrar quem é Maria: ”ela trabalha na lavoura […] as roupas são muito manchadas de fuligem e a fuligem é as vezes um material que não dá para tirar lavando, […] muitas roupas foram manchadas artificialmente”, foi o que explicou Juliana, finalizando que quando olhou para tudo isso, em conjunto, o personagem ”veio”.

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A própria personagem vem na contramão do que estamos acostumados a ver em Juliana Paes, que está sempre esteticamente impecável. Mas a atriz confessou que para ela, não foi esforço algum ver esse novo lado, pelo contrário: ”é gratificante poder abrir mão da vaidade, da estética vigente. Mais do que abrir mão disso, ver beleza nisso. Eu vejo beleza nisso, eu vejo beleza nas olheiras, eu vejo beleza no cabelo branco, eu vejo poesia nessas marcas do tempo. Não é esforço nenhum, é um prazer poder abandonar essa mochila do perfeito e não só gostar de fazer mas também se deleitar vendo o resultado que isso tem’’.

Agora que você já sabe de alguns pequenos spoilers do que esperar de ”Pantanal”, nos conte: está ansiosa(o) para essa estreia?

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