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Selfies e tour pela Itália são os destaques do desfile da Dolce & Gabbana

A dupla de estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana incorporou referências de seu país natal à coleção de primavera-verão, que mostrou roupas estampadas com a Torre de Pisa, as gôndolas de Veneza, o Davi de Michelângelo e o Coliseu romano

Quem já foi à Itália sabe: a gente fica tão apaixonada pelo país que, quando vai embora, quer levar um pedacinho dele na bagagem. Cientes desse efeito fascinante que sua terra natal causa nas pessoas, a dupla Domenico Dolce e Stefano Gabbana buscou referências nos souvenirs turísticos para criar sua coleção de Primavera-Verão. Ícones italianos como a Torre de Pisa, as gôndolas de Veneza, o Davi de Michelângelo e o Coliseu romano estamparam tops, saias, ternos e vestidos. E já que a ideia era turistar pelas atrações italianas, não poderiam faltar as fotos da viagem: elas ficaram a cargo das modelos, que fizeram selfies durante o desfile com seus próprios celulares. 
 
Listras navy, flores e bordados – e os dizeres I Love Italy e Italia is Love – compuseram uma proposta divertida, inclusive nos looks de alfaiataria. Nos cabelos, lenços coloridos reforçaram a atmosfera lúdica criada pelos estilistas. Lembra dos lindos fones de ouvido do desfile de Outono-Inverno? Eles também fizeram uma aparição relâmpago na passarela milanesa. Entre os acessórios, chamaram a atenção as bolsas que simulavam máquinas fotográficas, os óculos com aplicações de flores e os sapatos multicoloridos com desenhos e pedrarias. 
 
Transparências, tops cropped, saias de renda e tecidos diáfanos garantiram à coleção uma sensualidade com tempero siciliano. O clima da Sicília ficou evidente, ainda, nas peças com estampas religiosas, no mix de cores vibrantes e nos vestidões floridos. E por falar em sensualidade, a estética boudoir se revestiu de conforto e fez bonito nos conjuntinhos de seda com jeito de pijama e nos caftãs fluidos. A trilha sonora do desfile – recheada de hits italianos como That’s amore – deixou claro que Domenico e Stefano continuam fiéis a seu DNA. Para alguns, a marca se tornou previsível. Para outros, apenas mantém e valoriza o que tem de melhor.
 
Coluna publicada na edição 1156 da Revista CARAS

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