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Shein x Forever 21: O que significa a junção das fast fashions?

Uma nova fase do hiperconsumo no mercado da fast fashion? As gigantes do segmento, Shein e Forever 21 estão unindo forças:

(Photo by Shirlaine Forrest/Getty Images for SHEIN) e (Photo by David Paul Morris/Getty Images)

Em uma era que muito se discute sobre novas práticas sustentáveis dentro da indústria da moda e o combate contra o hiperconsumo, uma notícia quente no segmento de moda causou alvorço nesta última quinta-feira, 24, ao ser anunciado que a gigante Shein comprou um terço da fast fashion, que por muitos anos, foi considerada uma das mais rentáveis do mundo ao cair no gosto dos jovens, Forever 21. 

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Uma nova fase do hiperconsumo no mercado da fast fashion? As gigantes do segmento, Shein e Forever 21 estão unindo forças:

Focando nas oportunidades do varejo digital, área em que nos últimos anos, desde o inicio da pandemia provocada pelo COVID-19, a fast-fashion Shein, vem se tornado uma verdadeira tendência, principalmente entre as novas gerações. Sua junção com o grupo Sparc, dono da Forever 21, que enfrenta duro processo de recuperação fiscal, fechando todas as suas lojas físicas no Brasil nem 2023, significa que os produtos da marca poderão ser comprados pela plataforma que se tornou viral e vice-versa, além de possíveis colaborações em suas próximas coleções.

Através de uma prática conhecida como joint venture, ou consórcio, a Shein se torna dona de um terço do grupo, que engloba também outras marcas como Aeropostale e Nautica. Em troca, o grupo Sparc se tornou acionista minoritário da varejista.

A ascensão das fast fashions em um momento que as discussões sobre processos sustentáveis, economia circular e hiperconsumo estão em alta, preocupa especialistas em seus impactos a longo prazo. Vale lembrar que a indústria da moda é a segunda maior poluente no mundo, perdendo apenas para o setor petrolífero.

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