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Um bate-papo sobre moda com Paulo Borges

Em entrevista exclusiva, o fundador do São Paulo Fashion Week fala da força da economia criativa e do papel do trabalho manual na moda

M: Na sua opinião, o que é mais importante para ser bem-sucedido na moda: planejamento ou criatividade? 
P: Nesse negócio, eles são indissociáveis. É necessário ter os dois e mais: paixão.
M: O que mudou na moda brasileira nas últimas duas décadas? 
P: Houve a consolidação de uma cultura de moda no País. Conquistamos reconhecimento internacional, organizamos e profissionalizamos o setor. Hoje há profissões que antes sequer existiam. Também elaboramos um case de economia criativa. A moda brasileira tem identidade; o que fazemos é legitimá-la e mostrá-la ao mundo.
M: O que acha do trabalho da costureira e de quem tem um pequeno negócio? 
P: São pilares importantes no nosso complexo mercado. A cadeia da moda é de cauda longa, composta por mais de 270 mil pequenos negócios. Esses empresários são responsáveis por grande parte do resultado de movimentação econômica da moda brasileira.
M: O crochê, o tricô e o bordado ganham cada vez mais espaço no cenário fashion. Como vê a valorização dessas técnicas? 
P: Considero fundamental; são parte do patrimônio imaterial da moda. O artesanal, os saberes tradicionais, os fazeres manuais são importantes pilares na construção da identidade de moda brasileira. No ano passado, lançamos uma campanha de valorização do setor – Amo Moda Amo Brasil – com uma série de iniciativas que também destacam o artesanal.
Confira a entrevista completa na edição de maio da MANEQUIM. 

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