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Xô, oleosidade! Tudo o que você precisa saber para controlar o excesso de óleo no cabelo

Viviane Coutinho aponta quais hábitos ajudam no controle do óleo na raiz capilar e quais deixam as madeixas ainda mais oleosas

Tudo o que você precisa saber sobre como controlar a oleosidade do cabelo – Unsplash

A oleosidade capilar é uma queixa bastante comum entre mulheres e homens. Além de causar uma aparência de “cabelo sujo”, o óleo excessivo no couro cabeludo também pode trazer problemas que vão desde a caspa e dermatite seborreica até a queda dos fios. 

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De acordo com Viviane Coutinho, tricologista e membro-docente da Academia Brasileira de Tricologia (ABT), as causas geralmente estão associadas à genética e aos hormônios de cada indivíduo. No entanto, alguns hábitos do dia a dia também podem potencializar essa oleosidade no cabelo.

“No inverno, por exemplo, a gente costuma lavar os fios com água bem quente e essa prática aumenta a oleosidade, já que a temperatura alta estimula as glândulas sebáceas a produzir mais sebo. O ideal é controlar essa temperatura e sempre optar pela água fria ou morna”, explica.

Outro fator importante é mais comum do que pensamos. Quem costuma passar a mão no cabelo com frequência também deve evitar este hábito.

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“Passar regularmente a mão pelo cabelo, jogando as mechas para trás ou para o lado, é um comportamento que acaba piorando a oleosidade. A atitude faz com que toda a sujeira das mãos passe para o cabelo, deixando-o mais pesado, além dos produtos aplicados na ponta do cabelo serem levados para a raiz”, justifica a profissional.

A alimentação desregulada e sem nutrientes afeta e muito a oleosidade capilar. “Fazer uma alimentação rica em alimentos gordurosos como frituras e fast food, por exemplo, também é capaz de gerar oleosidade extra nas madeixas. Esses alimentos contribuem para a produção de gordura pelo couro cabeludo, pois acabam alterando o metabolismo do corpo e o funcionamento dos folículos capilares”, alerta Viviane.

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Há ainda um elemento que provoca oleosidade excessiva nos fios, mas que pouca gente se dá conta: nossa saúde emocional. Segundo a especialista, períodos de grande estresse abalam o sistema nervoso de tal forma que essas transformações acabam sendo notadas na raiz do cabelo.

“Outra alteração comum durante esses momentos é o aumento da quantidade de suor produzida, o que também acaba contribuindo para a oleosidade capilar”, acrescenta. A tricologista traz dicas de como controlar essa produção excessiva de óleo. 

“Tenha uma rotina de higienização sem intervalos grandes, não prenda os fios ainda úmidos e não durma com o cabelo ainda molhado, especialmente em dias mais frios. As três práticas ajudam a manter a oleosidade na medida certa”, aconselha.

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Viviane também destaca a importância de utilizar os produtos indicados para o seu tipo de cabelo. “Se seu cabelo for naturalmente oleoso, comprar produtos pensados para cabelos secos só vai trazer mais prejuízo, pois eles deixam os cabelos pesados e sem volume”, ressalta. Os cabelos oleosos, diferente do que se pensa, também precisam de hidratação. Portanto, é preciso cuidado na hora de investir em cremes capilares.

“Cabelos com a raiz oleosa tendem a ter pontas mais secas. É essencial equilibrar isso, usando cosméticos específicos para o couro e outros mais emolientes para os fios. Leve em consideração as suas necessidades para escolher os xampus, condicionadores e máscaras mais adequados”, indica. O xampu a seco é queridinho de quem possui fios mais oleosos, mas Viviane não concorda que o seu uso vire rotina. “É apenas um auxiliar de emergência e não deve, sob nenhuma hipótese, substituir as lavagens”, adverte.

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Caso perceba qualquer tipo de alteração que esteja afetando negativamente a saúde do cabelo, procure um especialista. “Os fungos adoram ambiente de gordura e acabam se proliferando e causando disfunções, como processos inflamatórios e quedas. Não deixe que o quadro evolua a esse ponto. O cabelo é um marcador biológico do corpo, e, ao perceber mudanças no couro e no comprimento, busque ajuda profissional”, completa a tricologista.