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Capa da Revista Manequim, Emanuelle Araújo mostra alma e feminilidade brasileira em roupas de modelagens exuberantes; confira os moldes

Baiana de nascimento, mulher e profissional múltipla e arretada, a musa Emanuelle acredita na moda como uma forma de exaltar nossas raízes

Emanuelle Araújo é capa da Revista Manequim edição 738 – fotos: VINICIUS MOCHIZUKI

Uma mulher de muitos talentos. Não há como descrever Emanuelle Araújo de outra maneira. Atriz, cantora e compositora, ela começou suas múltiplas carreiras em Salvador, Bahia, onde nasceu. Estudou teatro, cursou artes cênicas na Universidade Federal da Bahia, encenou peças, apresentou-se em vários países da América Latina, mas foi no carnaval baiano de 2000 que ela apareceu para o Brasil inteiro como a vocalista que substituiu Ivete Sangalo na Banda Eva. 

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E é com a energia de quem puxa trio elétrico por horas a fio que ela conduz sua vida profissional. “Amo fazer as duas coisas, me sinto completa nas minhas duas carreiras”, diz. Até agora ela achou importante separá-las comercialmente, mas hoje se sente preparada para integrá-las. Decisão que culminou com o  convite para participar do elenco de Chicago: “É meu primeiro musical desse porte com potência e carimbo da Broadway”. 

+++ Vanessa Giácomo, capa da Manequim este mês, renova o visual clássico através da alfaiataria moderna: ”Peças versáteis e curingas”

UM TEMPO PARA SI MESMA

A pandemia atrasou um pouco os novos projetos, mas durante esse tempo passou estudando dança para dar vida a Velma Kelly, sua personagem no musical americano. E também seguiu firme com outras metas.

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Nas vésperas de tudo parar por causa da pandemia, ela havia lançado o álbum Quero viver Sem Grilo – Uma Viagem a Jards Macalé. “Foi, sim, frustrante ter que cancelar os shows, mas não deixei parado. O show on-line do disco que fiz com grandes músicos foi motivo de orgulho”. 

Fora do trabalho, aproveitou a temporada de quarentena para meditar, rezar, cantar, cozinhar, arrumar, limpar a casa e a alma. 

“Busquei a cura interna para lidar com essa doença coletiva. Estive bastante ativa, mas de dentro para fora”, diz sobre a fase de reclusão. Pijama, camisetões e roupas de ginástica têm sido seu uniforme a maior parte do tempo, mas, pelo menos uma vez por semana, se arruma toda, inclusive com saltão, batom vermelho e, às vezes, até brilho para jantar em casa com a família. “O que visto também interfere na minha energia”, acredita. 

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A pandemia serviu ainda para ela aprofundar seus dotes culinários, que já eram bons, como ela mesma conta: “Sem falsa modéstia, meu vatapá é delicioso”. Emanuelle adora cozinhar, cozinha diariamente e todo tipo de comida. Mais recentemente se especializou em pratos saudáveis com frutos do mar. Todas as receitas estão lá bem guardadas para serem relembradas quando puder reunir amigos e família e matar as saudades deles e também de tantas outras coisas: do palco, de estar perto do seu público, dos abraços fortes, da convivência sem medos… A lista é grande!

BORDADO IMPACTANTE

emanuelle araújo - capa manequim 738

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(TOP 128 tam. 38 | SAIA 129 tam. 40 na Revista Manequim nº 738)

Mais feminino impossível. O tecido já é um luxo: algodão maquinetado com bordado richelieu, que você pode mandar fazer ou substituir por laise com barrado. Além do decote profundo, o top tem manga volumosa com efeito baloné dado pelo elástico no punho. A saia é uma clássica três marias com elástico na cintura.

“Esse é o look que mais parece comigo. Feito para a Emanuelle”.

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CONJUNTO Nay Sunset Wear 
(R$ 997, top / R$ 1.330, saia) 
SANDÁLIAS Dumond (R$ 290)
BRINCOS Lázara Design (R$ 130)
PULSEIRA Andréia Pedrão 
Joias (R$ 14.800)

EFEITO LARANJA

Emanuelle Araújo é capa da Revista Manequim 739

(VESTIDO 150 tam. 44 na Revista Manequim nº 738)

O vestido estilo semissereia é confeccionado em viscose. A saia, mais justa na parte de cima, ganha 
um babado que é mais comprido atrás. O cós precisa ser entretelado e a blusa é toda forrada com o mesmo tecido. Manga bufante, com franzido no topo e lastex no punho: basta encolher a altura que ela ganha volume.

“Perfeito para mostrar que um corte simples pode se tornar extremamente sofisticado com a cor certa”.

VESTIDO Cholet (R$ 1.128) 
SANDÁLIAS Dumond (R$ 320)
BRINCOS Claudia Arbex (R$ 545)
PULSEIRA Andréia Pedrão 
Joias (R$ 14.800)

Emanuelle Araújo é capa da Revista Manequim 738
FOTO 1: Fartura de Tafetá (VESTIDO 131 – tam. 42) | FOTO 2: Nesgas Sobrepostas (VESTIDO 132 – tam. 40) | MOLDES NA REVISTA MANEQUIM 738

FARTURA DE TAFETÁ

Para fazer esse jogo de listras, o segredo é prestar atenção na indicação do molde: há cortes no sentido do fio e contra o fio.

A estrutura do vestido não é complicada, o que dificulta é o volume de tecido – são 5,10 m de tafetá. Na primeira parte da saia, frente e costas, há pregas. Na segunda, entra o babado franzido. 

“Elegante, beira o clássico, mas é bem feminino”.

VESTIDO Luzia Fazzolli (R$ 990)
SANDÁLIAS Vizzano (R$ 130)
BRINCOS Toni Barros 
Jewelry (R$ 299)
PULSEIRA Andréia Pedrão 
Joias (R$ 14.800)

NESGAS SOBREPOSTAS

A base desse vestido não é difícil de fazer, mas, por cima dela, o desafio é encaixar as várias nesgas de  tule vermelho, azul e nude. O trabalho é intuitivo, vai alfinetando, alinhavando como um processo de  moulage. Uma cor fica sobre a outra e todas soltas. 

Tudo explicado no caderno de moldes. Na manga, um punho largo com lastex segura as camadas. 

“Poderoso, mistura o vintage com o contemporâneo”.

VESTIDO André Betio (R$ 3.890)
SANDÁLIAS Anzetutto 
(preço sob consulta) 
BRINCOS Santa Prata Joias (R$ 180)
PULSEIRA Andréia Pedrão 
Joias (R$ 14.800)
CINTO Verofatto (preço sob consulta)


Fotos: Vinicius Mochizuki

Assistente: Rodrigo Rodrigues

Edição de moda: Cristian Heverson

Texto: Simone Serpa

Consultoria: técnica Cristiane Lara

Beleza: Everson Rocha com produtos Lancôme

Assistente de beleza: Dani Rispoli

Agradecimentos ao Hotel Santa Teresa MGallery e ao Restaurante Tereze, onde foram realizadas as fotos