Diagnosticada com uma rara doença degenerativa em 2022, Celine Dion estrela capa de revista, fala sobre tratamento e esperança de voltar aos palcos:
Considerada uma das maiores estrelas do cenário musical da história, Celine Dion voltou a estrelar campanhas midiáticas ao ser a grande capa da Vogue francesa para o próximo mês de maio. Na capa da revista, o título de “O Grande Retorno de Celine Dion”, encheu os fãs da cantora de esperanças em relação ao estado de saúde da estrela, que luta contra a Síndrome da Pessoa Rígida. A última última vez que a cantora apareceu publicamente foi em fevereiro deste ano na cerimônia do Grammy, onde se encarregou de entregar o prêmio de Álbum do Ano para Taylor Swift.
“Tenho muito orgulho de, aos 55 anos, ter sido convidada a revelar a minha beleza. Mas o que é beleza? A beleza é você, sou eu, é o que tem dentro, são os nossos sonhos, é o hoje. Hoje sou uma mulher que se sente forte e positiva em relação ao futuro. Um dia de cada vez”, contou a cantora.
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Batalhando contra a rara Síndrome de Pessoa Rígida após o diagnóstico recebido em dezembro de 2022, a cantora de 55 anos contou sobre como tem sido sua luta contra a sua condição degenerativa. A cantora ressalta o trabalho físico e mental que tem feito para retardar os sinais da doença e que ainda busca uma cura.
“Não lutei contra a doença, ela ainda está em mim e para sempre. Encontraremos, espero, um milagre, uma forma de curá-la com investigação científica, mas tenho de aprender a conviver com isso. Então sou eu, agora com síndrome de pessoa rígida […] Eu tenho essa doença por algum motivo desconhecido. Eu tenho duas escolhas. Ou treino como uma atleta e trabalho muito ou me desconecto e acabou, fico em casa, ouço minhas músicas, fico na frente do espelho e canto para mim mesma. Optei por trabalhar com todo o corpo e com toda a alma, da cabeça aos pés com uma equipe médica. Eu quero ser o meu melhor. Meu objetivo é ver a Torre Eiffel novamente!”
Apesar da árdua batalha contra doença degenerativa, a cantora conta que não descarta um retorno ao cenário musical e se apresentar novamente, mas neste momento, não pode fazer promessas sobre uma nova turnê. Tudo irá depender da evolução da doença:
“Não posso te responder. Durante quatro anos eu disse a mim mesma que não voltaria… Hoje não posso te dizer: ‘Sim, daqui a quatro meses’. Não sei… Meu corpo vai me dizer. Por outro lado, não quero apenas esperar. É moralmente difícil viver dia após dia. É difícil, estou trabalhando muito e amanhã será ainda mais difícil. Amanhã é outro dia. Mas há uma coisa que nunca vai faltar: a paixão, o sonho e a determinação”.
