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“Estamos no jogo”: Luciana Gimenez, aos 52 anos, desabafa sobre etarismo e autoestima

A apresentadora Luciana Gimenez abriu o coração sobre o preconceito relacionado a sua idade e o processo de consolidação de sua autoestima

Luciana Gimenez, aos 52 anos, desabafa sobre o preconceito em envelhecer e autoestima - Crédito: Pedro Dimitrow
Luciana Gimenez, aos 52 anos, desabafa sobre o preconceito em envelhecer e autoestima – Créditos: Site Máxima/ Pedro Dimitrow

Capa digital do portal Máxima, Luciana Gimenez, aos 52 anos, desabafou sobre a pressão social que sente por envelhecer. Isso mesmo. Em relato exclusivo à revista, a famosa contou sobre seus sentimentos, o preconceito que já sofreu pela idade, como isso a afetou e como está hoje em dia trabalhando sua autoestima.

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Luciana Gimenez desabafou sobre pressão social quanto à sua idade!

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Segundo a apresentadora, o preconceito começou cedo, aos seus 30 anos: “Há mais de 20 anos, as pessoas já me perguntavam: ‘E aí, agora que você está envelhecendo, como se sente?’. Comecei a ser questionada já aos 30 – desde esta época eu já sofria”. 

Querendo ou não, essa pressão estética acaba afetando nossa percepção de nós mesmos. Luciana falou que sentiu na pele, e começou a se cobrar por esse fator também. “É algo imputado na cabeça que, não necessariamente, não tem a ver com idade. Penso que é mesmo a percepção alheia e essa agressão desnecessária, que vão levando você a este patamar de não gostar da situação. Quando fiz 31, quase morri. Foi um peso para mim. É como se, nós todos, não fôssemos envelhecer. O outro, que está apontado o dedo, também vai ficar velho”

A apresentadora compartilhou algumas de suas experiências com o preconceito em relação à sua idade, e como isso afetou seu desenvolvimento e autoestima:

“Já ouvi editoras dizendo que não tinha idade para fazer uma capa de revista. E depois, apareceu uma menina que era mais nova que eu na capa”.

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Luciana Gimenez ainda mostrou sua indignação quanto à diferença de julgamento que sente entre os homens e as mulheres: “Tive uma pessoa na minha vida que falava: ‘Homem envelhece e mulher apodrece’. Ouvia isso quando eu ainda era adolescente e isso ficou na minha cabeça. Eu já tive momentos na minha vida em que pensava que estava apodrecendo e que queria morrer. Nunca achei que estivesse morrendo, mas já tive momentos que fiquei esperando por isso. É cruel”.

Luciana contou também sobre sua autoestima:

A autoestima é um processo trabalhoso. Não é do dia para a noite que desconstruímos os preconceitos impostos em cima de nós mesmas. A partir disso, Gimenez contou um pouco sobre todo o processo que está passando e os exercícios que está fazendo para reconstruir e conseguir consolidar isso no seu dia a dia.

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“Eu estou fazendo um exercício de, quando a pessoa me elogiar, eu ser grata e não falar nada de ruim sobre mim. Outro dia, saí e as pessoas me elogiaram muito. Tentei interiorizar isso. É difícil. Tenho recebido mais elogios de mulheres quando fiquei mais velha do que quando era mais nova”, conta.

Ela contou também que ainda está trabalhando nesse processo de autoestima e hoje se sente mais disposta a ter novas experiências: “Não se se o público tinha uma maior competitividade, mas, agora, mais velha, as pessoas são muito mais receptivas e carinhosas comigoA idade não é um fator determinante. Eu, hoje, meu lado racional, me sinto tão apta a fazer coisas que não fazia antes. Quando eu tinha de 22 a 29 anos, não saia de casa, tinha muita preguiça. Ficava na frente da televisão e não tinha vontade de fazer nada. Hoje em dia, tenho muito mais vontade de fazer as coisas, energia e querer viver. Temos que pensar que estamos no jogo!”

Ela conta também sobre como se sente que amadureceu neste processo e como está lidando com suas emoções hoje em dia. “Tem um fator de amadurecimento, sim. Você olha para seus sentimentos, suas emoções e tenta equilibrá-las de maneira que consiga lidar com as coisas. Sou uma pessoa em que as emoções são muito fortes, então, meu trabalho comigo é evitar o desnível dessas emoções. As mulheres têm essa avalanche de emoções e, hoje, me sinto mais apta a falar com todas elas..