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‘Efeito bulldog’: já existe tratamento sem cirurgia para a pele flácida do rosto; confira

Uma forma eficaz de tratar a região do ‘bulldog’ e evitar o envelhecimento. Quem conta é a Dra. Ana Carolina Rocha, médica doutoranda rumo ao PhD na área de preenchimento

Tratamento para evitar o envelhecimento precoce do rosto – Freepik

A pele que fica flácida com o passar dos anos é uma realidade para muitas mulheres – e não há nada de errado com isso, mas assim como para umas o detalhe passa despercebido, para outras incomoda e muito!

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A boa notícia é que para tratar o chamado ‘efeito bulldog’ não é necessário passar por nenhum procedimento cirúrgico, nem muito invasivo. Quem explica é a Dra. Ana Carolina Rocha, médica doutoranda rumo ao PhD na área de preenchimento, que desenvolveu uma técnica exclusiva para este fim.  

Ela conta que essa região ‘bulldog’ é conhecida como a “queixa número um de pacientes visando preenchimento”. Porém, não havia, até então, uma classificação exata para os diversos tipos de envelhecimento da região, que mensurasse a gravidade dos aspectos de atrofia e flacidez, do acúmulo de gordura, da extensão de acometimento, a influência dos músculos no agravamento do problema, dentre outros fatores que levam a ele. Foi pensando em cada um destes casos complexos, em sua gradação e individualização, que a Dra. Ana Carolina Rocha, redigiu e submeteu um estudo novo para o tratamento desta complexa região.

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“Não apenas é contraindicado você preencher o sulco que causa o efeito ‘bulldog’ já que isso pode aumentar o peso da área flácida da face, agravando a queixa do paciente. Mas, também, não adianta focar em flacidez se há muita gordura; ou focar em gordura se há uma flacidez de nível avançado”, afirma. Outras questões, como hipertonicidade muscular e adesões ligamentares influenciam muito nesta região, e somente um estudo detalhado e um plano de tratamento individualizado podem garantir os melhores resultados. 

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“A base lógica para este tratamento aborda justamente os principais fatores do envelhecimento envolvidos nesta região crítica da face, e como são impactados fisicamente pela gravidade e pelo estilo de vida do paciente. Traçando e enumerando todos estes fatores é que conseguimos obter dados suficientes para delinear nossa estratégia de paciente, e ofertar os melhores resultados”, diz.  

O tratamento, baseado no diagnóstico encontrado a partir deste algoritmo, permite que o médico inicie o processo escolhendo algo específico, seja o tratamento neuromodulador com toxina botulínica, para relaxar os músculos depressores da face, seja o tratamento para a gordura localizada em si, ou pura e simplesmente preenchimento e fios.

Os casos mais complexos recebem indicação cirúrgica, mas também se beneficiam dos tratamentos que induzem fabricação de colágeno, já que a textura da pele em casos mais avançados continuará apergaminhada após a cirurgia (isso porque, além da flacidez muscular, há também, nestes casos, flacidez dérmica e epidérmica da pele). 

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A maior parte dos pacientes do estudo não apresentava acúmulo importante de gordura na região, nem flacidez avançada, mas sim, moderada. Estes pacientes receberam, na maior parte das vezes, a indicação da tríade: toxina botulínica no terço inferior da face seguida de preenchimento e fios de sustentação.  

“O melhor deste estudo é poder demonstrar ao paciente que o problema do bulldog, quando existe, envolve várias questões, como hipercinesia muscular dos depressores da face (que nos dão aspecto emburrado, acentuam a papada e repuxam o canto do sorriso pra baixo), depósito de “stubborn fat” (gordura resistente ao tratamento, que merece um tratamento de choque e de manutenção) e flacidez de diferentes níveis e extensões, o que merece abordagens proporcionalmente mais complexas conforme o grau. Desta forma, o paciente entende melhor a necessidade de se associar tratamentos, e que sem uma manutenção aquele problema fatalmente irá voltar (e, muitas vezes, já após 1 ano de tratamento). Com este algoritmo e um plano de ação objetivo, o paciente só sofre novamente do problema se não se programar”, explica a médica idealizadora do estudo.  

O estudo, ainda em curso, envolve não apenas documentação fotográfica de antes e depois, mas também, resultados de um “score” ou pontuação de um questionário sobre resultados estéticos por parte do próprio paciente, que mensura subjetivamente sua impressão sobre o tratamento realizado.  

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O estudo ainda promete resultados mais amplos e variados, que comtemplem todos os tipos de apresentações de bulldog possíveis (inclusive estes casos complexos em que há muita papada e flacidez de terço inferior, associado a elevado depósito de gordura na região paralela e abaixo dos lábios), e, assim, possa trazer resultados a quem sofre do deste desconforto inestético.