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Transição capilar: entenda o processo que já faz a cabeça de muita gente

Na coluna desta semana, o hairstylist Luigi Moretto comenta processo de recuperação dos cabelos, muito comentado após decisão de participante do BBB 23

Transição capilar: entenda o processo que já faz a cabeça de muita gente
Transição capilar: entenda o processo que já faz a cabeça de muita gente – Freepik

Recentemente, a BBB 23 e atriz Aline Wirley foi notícia ao entrar na casa de cabelo raspado. Ela tomou essa medida para passar por uma transição capilar e assim, deixar seu cabelo crescer naturalmente, livre de processos químicos.

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Esse é um processo que ganhou inúmeros adeptos nos últimos anos. Talvez pela necessidade imposta pela pandemia que manteve salões fechados por um tempo, ou pela liberdade de viver os próprios fios de forma natural.

Fato é que a transição capilar leva tempo e requer paciência, mas o resultado libertador agrada quem adere.

Nem todo mundo precisa raspar as madeixas para passar por esse processo que consiste em retomar a curvatura natural dos fios. Houve um tempo em que a progressiva e as tinturas para cobrir brancos eram a grande escolha da maioria da população e é natural que novos gostos e costumes estejam agora fazendo parte das cabeleiras. O ato simboliza o reencontro com a identidade original.

Uma das etapas mais difíceis é encarar as duas texturas do cabelo quando se está no meio do processo, que, claro, impede a realização de qualquer procedimento capilar que envolva químicas. Outro ponto é que os fios em fase de transição capilar são, normalmente, mais fragilizados que os demais e ainda podem apresentar ressecamento e quebra.

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Transição capilar: entenda o processo que já faz a cabeça de muita gente.

Existem duas formas de iniciar a transição capilar, uma é por meio do big chop – técnica utilizada pela ex-Rouge. Ou seja, cortar, de uma única vez, as partes do cabelo quimicamente alisadas. Outra forma de atravessar a transição capilar é cortar os cabelos de pouquinho em pouquinho, eliminando a parte alisada sem pressa.

Para não sofrer os danos causados pelo processo é preciso criar um cronograma capilar e seguir uma agenda de cuidados que intercala tratamento de hidratação, nutrição e reconstrução dos fios.

A hidratação vai repor a água e os nutrientes dos fios, a nutrição cria uma barreira lipídica na fibra capilar par manter a hidratação e a reconstrução devolve a queratina perdida – proteína que compõe a estrutura capilar – assim, fortalece as madeixas e livra os fios do enfraquecimento.

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No mais, é necessário investir na periodicidade dos cortes de cabelos que valorizem a textura dos fios, pelo menos nas pontas, a cada três meses. Isso porque o cabelo cresce um centímetro a cada mês e com essa frequência, não dá tempo das partes ressecadas tomarem conta dos cabelos. Assim, a cabeleira fica mais saudável para receber o comprimento de maneira uniforme e com a oleosidade controlada pelo couro cabeludo.

E aí? Vai querer mudar seu visual neste 2023?

 

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Luigi Moretto, colunista da Manequim, é hairstylist especialista em colorimetria desde 2009 e escolheu essa profissão puramente por PAIXÃO.

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