Ainda faz sentido sofrer por um look? Saiba o que as celebridades pensam sobre isso

Após a polêmica da Kim Kardashian e a dieta bem rigorosa – que a fez perder 7 quilos em 3 semanas – para caber dentro do vestido de Marilyn Monroe no MET 2022, uma questão voltou à tona: ainda faz sentido sofrer por um look? Em conversa com algumas celebridades questionamos se para elas vale tudo para conseguir usar o look perfeito. Confira o que elas pensam a respeito disso!

 

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Munik Nunes

A influenciadora e vencedora do BBB16 revelou que prefere optar pelo conforto, de modo que não afete a sua autoestima:

“Para mim é primordial ter confiança na roupa que eu visto. Sair de casa sem me sentir confiante com as peças que estão no meu corpo não é legal, acaba interferindo diretamente na minha autoestima. Claro que essa confiança geralmente vem acompanhada do conforto, então prezo por sandálias que não apertem muito meu pé, roupas que não fiquem apertadas demais ou largas demais. Há ocasiões em que precisamos ousar no figurino e, às vezes, por uma questão de tempo, temos que nos adaptar à roupa. No Carnaval, por exemplo, a fantasia me machucou um pouco, mas estava tão entregue à energia do desfile que só fui me dar conta no dia seguinte, quando vi algumas cicatrizes no meu corpo. Mas não mudaria nada, me senti magnífica em cima do carro e, no final, foi isso que importou. Na minha opinião, vale tudo por um look desde que te empodere!”

Teresa Santos

A Miss Brasil 2021 afirma que não é adepta de excessos e sempre prezou pelo seu bem-estar:

“Eu acredito que depende muito do propósito que se tem. No meu caso, eu tive um objetivo para o Miss Universo. Eu queria ir com um corpo que eu achasse bonito e que me fizesse sentir bem comigo mesma, além de estar mais saudável, claro. Poderia ir mais magra? Sim, mas não sou o tipo de pessoa que faz de tudo para entrar em um padrão se não me fizer bem. Meu objetivo era me sentir autoconfiante e foi para isso que me dediquei. Já para trabalhos, por exemplo, sabemos que ainda existe um mercado que muitas vezes exige que você esteja com medidas exatas e, dependendo de quem você queira trabalhar, vai ter que segui-las. No final das contas, acredito que isso deva ser uma escolha individual. Por isso, acho que vale a pena refletir sobre como se sente e se as escolhas estão sendo feitas para o seu bem ou exclusivamente para que um padrão seja seguido”.

Shantal Verdelho

A empresária, que já trabalhou por anos no ramo da moda, é adepta do conforto, apesar de, em determinadas situações, não poder dispensar o salto alto, por exemplo:

“Eu nunca tive problema com nada nesse sentido. Sempre me coloquei à disposição do conforto. Uma coisa que aconteceu recentemente é que, após todo o período de quarentena e minha segunda gravidez, onde precisei passar três meses de cama, eu não usava salto-alto. No Carnaval, por conta de compromissos de trabalho mesmo, eu voltei a usar e senti uma dor absurda nas costas, algo que nunca tive. É um preço que eu paguei pela moda, mas é algo que precisamos enfrentar no nosso meio de trabalho. Lidamos com imagem, com marcas de vestuário que exigem certos tipos de roupa e por aí vai”.

Jade Seba

A influenciadora crê que é possível unir o belo ao confortável e que os limites de cada mulher, em relação a restrições, devem ser respeitados:

“Acho que hoje em dia eu sou mais tranquila em relação a isso. A maturidade nos traz uma relação saudável com o próprio corpo e a saúde. Há existem milhares de marcas e milhões de peças que unem o conforto com o belo. É questão de alinhar as expectativas e entrar em sintonia com o seu momento, ver qual o seu limite. É errado emagrecer para caber em um vestido justo? Claro que não, porém de modo que isso aconteça para que você se sinta bem, não para agradar ou superar expectativas alheias. Você se sente confortável com isso? Varia de mulher para mulher. A moda não é sobre certo ou errado. É sobre se sentir bem com o espelho. Se sentir linda, maravilhosa e poderosa”.

Mas e você? Acha que devemos sofrer por um look?