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“É sobre liberdade”: Moda agênero bombou nas passarelas da SPFW e é tendência de 2023

Published 29/11/2022
"É sobre liberdade”: Moda agênero bombou nas passarelas da SPFW e é tendência de 2023

"É sobre liberdade”: Moda agênero bombou nas passarelas da SPFW e é tendência de 2023 - Instagram/@joaoguilherme/@spfw

Nos últimos anos, uma tendência crescente é o que chamamos de moda agênero, ou genderless. Nesse caso, as peças não segue amarrações de gêneros, ou seja, não existem atribuições de feminino ou masculino para as roupas.

A tendência, portanto, marca um momento revolucionário na indústria da moda, onde a sociedade está cada vez mais menos se preocupando com o fato de uma peça ter sido destinada a uma mulher ou a um homem. O estilo, então, bombou na 54º edição do São Paulo Fashion Week e vem sendo investido por celebridades como Enzo Celulari, João Guilherme e Vitão, por exemplo.

Diferente do que se acredita, as roupas agêneros não estão ligadas com identificação sexual ou de gênero, apesar do termo ter surgido na comunidade LGBTQIA+, como forma de protesto. Na realidade, usar peças que não são típicas do gênero que você se identifica não significa nada, além de você ter gostado da roupa. Quem discute isso é o diretor artístico Ale Monteiro.

“É sobre liberdade”: Moda agênero bombou nas passarelas da SPFW e é tendência de 2023

“Moda nunca foi sobre gênero. Nunca mesmo. Até porque essas características associadas a um gênero está relacionado a uma época e lugar que a gente vive, por exemplo, a masculinidade na Idade Média. Luiz XV, Luiz XVI e todos os grandes nomes masculinos da corte usavam salto, meia, maquiagem, etc., e isso era sinônimo de masculinidade para eles”, afirma.

Portanto, destaca: “O que a gente vive que determina e pré-estabelece padrões que a gente deve ser. Por isso que esse movimento. Moda agênero está ficando cada vez mais forte porque as pessoas elas estão ganhando cada vez mais forças de serem elas mesmas. Não é se limitar só ao que a sociedade permite”.

Porque a moda ela na realidade ela não é para impor, é para libertar. Moda é o oposto do que incomoda. Então se a pessoa vestiu uma roupa e se sentiu bem, ela está na moda”, explica, por fim.

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