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Flores de Francisco Costa para Calvin Klein encantam NY

O estilista brasileiro apostou em flores com efeito aquarelado, que não seguiam o clichê romântico tão comum dessa padronagem, e renovou recursos clássicos dos anos 1990, como barras desfiadas, umbigos de fora e calças street. Veja o desfile completo

A primeira palavra que vem à mente quando se pensa em Calvin
Klein é minimalismo. É de praxe encontrar muitas peças brancas e modelagens sem
afetação nas coleções da marca. Faz parte do DNA da label comandada pelo
brasileiro Francisco Costa, que sempre se reinventa em cima do tema. Por isso,
quando as estampas florais surgiram na passarela, os olhos dos fashionistas
brilharam. Afinal, não era qualquer estampa floral. Com efeito aquarelado, as
flores não seguiam o clichê romântico tão comum nesse tipo de padronagem – que
é tendência inevitável na temporada de primavera. Com fundo claro ou escuro,
transmitiam uma delicadeza etérea e uma feminilidade nada óbvia. 

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Outra tendência em alta abordada pelo estilista mineiro foi
o slip dress, ou vestido-camisola, que proliferou nas passarelas de todas as
semanas de moda. A estética boudoir veio mesmo pra ficar (pense em Givenchy,
Balenciaga, Céline e Dolce & Gabbana)! Na Calvin Klein, ela surgiu em forma
de longos vestidos de alcinha de cetim e seda, com faixas, recortes e
assimetrias estratégicos. Anote: para arrematar os looks minimalistas, apenas
body chains, que já são acessórios queridinhos das famosas, mas que ainda não
pegaram pra valer nas ruas brasileiras. 

Tricôs de seda rústicos, barras desfiadas, umbigos de fora e
calças street larguinhas trouxeram uma brisa grunge para a passarela
nova-iorquina. Ninguém melhor do que Francisco Costa para resgatar  – e
atualizar – os hits da década de 1990! Alfaiataria desconstruída e looks
despojados com paetês surgiram como proposta para o dia e para a noite. Nos
pés, tênis de cano baixo, que já ocuparam definitivamente seu espaço nas
catwalks do mundo inteiro. Uma coleção para mulheres que privilegiam o
conforto, mas não abrem mão de peças elegantes e com frescor contemporâneo. 

Coluna publicada na edição 1157 da Revista CARAS

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