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“O original nunca se desoriginaliza”: Ale Monteiro comentou desfile da Chanel

A coleção que foi imaginada à “imagem das linhas de Coco Chanel dos anos 1930”, tinha alguns detalhes que somente olhos observadores e conhecedores poderia perceber

Foto por: Pascal Le Segretain/Getty Images
Foto por: Pascal Le Segretain/Getty Images

A Semana de Moda de Alta-Costura está dando o que falar! E entre os desfiles de todas as grandes grifes, uma das mais aguardadas era justamente a tradicional ChanelAle Monteiro, diretor artístico, comentou um pouco a respeito da grife: “O original nunca se desoriginaliza. Foi exatamente o que aconteceu com a Grife Chanel no desfile de hoje para a temporada de inverno 2022/23 da alta-costura, que trás a aposta em modelos idealizados por Coco na década de 1930, dando continuidade no legado deixado pela estilista francesa“.

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Segundo o mesmo, a grife trouxe toda a sua herança cultural, de bom gosto e atemporalidade – marcas de Gabrielle Chanel, que sempre teve um olhar a frente de seu tempo.

Eu achei o desfile embora discreto no que se trata em marcar a linha do corpo, porém muito ousado no brilho, na paleta de cor e na escolha do mix de texturas

Virginie Viard, diretora criativa, também havia comentado sobre a coleção: “Gosto de quebrar a abordagem gráfica com um visual natural. As roupas permanecem leves, femininas, projetadas para serem usadas. Não consigo me ver fazendo isso de outra maneira”.

Foto por: Pascal Le Segretain / Getty Images
Foto por: Pascal Le Segretain / Getty Images

Segundo Ale, ela “apostou em conjuntos e vestidos alongados, que aparecem combinados inclusive a botas cowboy e chapéus de abas largas, em mais uma aceno à paixão de Gabrielle Chanel pelo universo equestre, que inspirou várias de suas criações“!

Foto por: Pascal Le Segretain / Getty Images
Foto por: Pascal Le Segretain / Getty Images

Apesar de ter uma abordagem contemporânea, o desfile foi fiel aos códigos Chanel. Ale explicou que: “Viard disse que imaginou a coleção à imagem das linhas de Coco Chanel dos anos 1930: ajustáveis, embora tenham ombros fortes, e vestidos plissados como o vestido de noiva, por exemplo. E renda também, incrustada, retrabalhada, não bordada, mas repintada. Ideias manifestadas de formas mais contemporâneas, em terninhos e saias que tinham uma sensibilidade casual um pouco oversized sobre eles, e uma série de ternos pretos longos e finos que imbuíam um senso de formalidade com facilidade.”

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