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Adeus, roupa social? Descubra como o modo de se vestir está interligado a produtividade do home office

O queridinho look confortável pode afetar na produtividade do trabalho em casa. Mas, será que você está pronta para deixar de lado as roupas sociais?

Adeus, roupa social? Descubra como o modo de se vestir está interligado a produtividade do home office – Pinterest

Muita coisa mudou desde que o home office entrou na vida do Brasil e do mundo com a pandemia do coronavírus.

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Salto alto, terno, gravata, camisa social e vestido parecem pertencer a um passado distante, mas com o avanço das vacinas contra a Covid-19, precisaremos retornar ao guarda-roupa mais elaborado e voltar para o trabalho presencial. 

No meio profissional, a etiqueta com a vestimenta sempre foi uma das maiores exigências. O pensamento de apenas roupas sociais no ambiente de trabalho esteve impregnado por anos de escritórios e prédios comerciais. Sabemos que a ‘primeira impressão é a que fica’, mas você tem ideia de como ela é rápida? 

Segundo estudos da professora da Harvard Business School, Amy Cuddy, os seres humanos buscam dois traços principais para julgar o outro: confiabilidade e confiança.

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No ambiente de trabalho, essa percepção rápida teve uma mudança brusca influenciada pela pandemia. O home office virou a nova tendência e o trabalho híbrido parece seguir a mesma direção. 

Com as pessoas em casa e as comodidades existentes, não se é cobrado a mesma rigidez nas vestimentas como antes. As roupas formais deram lugar para as confortáveis e despojadas. Afinal, o único momento de contato direto entre todos são as reuniões, os famosos “calls” e “meetings”.

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Dessa maneira, muito dos mandamentos de se vestir no momento de trabalhar mudaram. O uso da roupa casual se tornou realidade rapidamente na nova conjuntura de trabalho. As calças e saltos altos estão esquecidos no guarda-roupa e a queridinha peça de moletom entrou no lugar.

Para compreender um pouco mais sobre essas novas tendências no ambiente do trabalho, Louise Estaniecki, formada em moda, explicou como o uso da moda é visto no ambiente corporativo. 

“Não podemos ter o mesmo ceticismo que tínhamos com as roupas como era antes da pandemia, e muito menos atrelar isso ao rendimento pessoal. Um bom profissional não está estampado nas suas roupas.”, apontou Louise. 

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Mas, será que a vestimenta interfere na produtividade? Para os estudos da Stormline, a resposta é sim. Em 2017 e sem o impacto da pandemia, 61% dos funcionários entrevistados são realmente mais produtivos com uma linha de vestimenta mais descontraída. 

“Com essa nova maneira de trabalhar as pessoas se tornaram mais íntimas, sabem que tem um cachorro, o filho que precisa de algo, e isso influiu na maneira de se comportar e assim impactando com as roupas”, afirmou a empresária. 

Sobre o trabalho a distância, Louise concluiu: “A produtividade ficou em primeiro plano e a vestimenta saiu de questão, são novos tempos. As empresas precisam se adaptar.”.    

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