Protetor solar contribui para a melhora da qualidade da pele? Entenda!
Na coluna desta semana, a Dra. Mariana Veloso selecionou um tema que até hoje gera discussão: o protetor solar; como escolher? Quando passar? Preciso dele nos dias frios? Todas essas perguntas foram respondidas pela especialista no assunto!
Estamos no último dia do mês e um assunto em específico chamou a atenção da internet em setembro. Você deve se lembrar da imagem de uma idosa de 92 anos, que passou 40 anos de sua vida aplicando protetor solar apenas em seu rosto, certo? Então, é sobre isso que vamos conversar.
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Mesmo a imagem sendo antiga, publicada originalmente em outubro de 2021, no jornal científico Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology, sendo parte de um artigo sobre prevenção de câncer de pele, a imagem chocou. E chocou, por exibir aos internautas os danos dos raios ultravioletas (UV) na pele do pescoço da mulher.
Esse viral trouxe um debate importante para as redes sociais sobre a importância de falarmos de PROTEÇÃO SOLAR.
Protetor solar: o produto melhora a qualidade da pele?
O estudo realizado em Munique, com uma idosa de 92 anos, corrobora com o que diversos especialistas da dermatologia apontam sobre os benefícios da utilização do protetor solar – mesmo em dias chuvosos, nublados ou na exposição apenas da luz artificial, como smartphones, computadores e a luz de lâmpadas.
O uso diário e adequado do protetor solar evita o aparecimento de linhas de expressão, manchas, ressecamento, oleosidade, rugas e o envelhecimento precoce.
O uso contínuo também possibilita a uniformização do tom da pele
Para ter um melhor resultado é importante se atentar a vários fatores, como protetores solares adequados ao seu biotipo cutâneo. É interessante ver, também, se possuem ativos anti-idade, como aqueles com Vitamina C ou ácido hialurônico.
Quando passar? Todos os dias, independentemente do clima, e repassar a cada 2 ou 3 horas, para obter uma proteção completa.
Ingredientes
Diversos protetores solares têm em suas composições e especificações proteção para os três tipos de radiação ultravioleta: UVA, UBV e UVC. As radiações UVA e UVB têm potencial de penetrar a pele e danificar o DNA das células, favorecendo assim o surgimento de doenças na pele, incluindo o câncer. Sendo que a UVB pode provocar vermelhidão, ardência e queimaduras na pele. Enquanto a UVC não penetra na atmosfera da Terra e é absorvida pela camada de ozônio. Além de recomendarem FPS (fator de proteção solar) acima de 30, na proteção de crianças e adultos e a não exposição ao sol nos horários entre 10h às 16h.
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A utilização do protetor solar no combate ao câncer de pele
No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima-se que nos anos do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados 176.930 novos casos de câncer de pele basocelular e espinocelular (83.770 em homens e 93.160 em mulheres).
Um dos motivos para o número tão excessivo de casos, principalmente em mulheres, é a popularização do bronzeamento, que é associado a uma boa aparência. Então, os balneários, praias, áreas de lazer com piscina, se tornam locais mais procurados em estações quentes.
Aliado a isso está a pouca utilização de protetor solar fora dos dias ensolarados. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, encomendada pela empresa Sanofi Genzyme, aponta que 70% dos brasileiros não passa protetor solar no dia a dia. Esse dado aumenta, então, as chances do desenvolvimento de um câncer de pele, já que essa parte da população fica mais vulnerável às radiações ultravioletas.
Com a missão de cuidar de seu paciente por um todo, visando sempre o cuidado, saúde e bem-estar, a Dra. Mariana Veloso é graduada pela Faculdade de Medicina 9 de Julho, possui Clínica Médica pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e pós-graduação em Dermatologia pela ISMD. Referência na área de dermatologia e em medicina estética em Sorocaba, atualmente possui uma clínica no bairro Campolim, onde oferece aos seus pacientes a busca por uma beleza com consciência e naturalidade. Para oferecer o que há de melhor para os seus pacientes, a especialista está sempre em busca de atualização, participando ativamente das organizações de maior representatividade em pesquisas, congressos e eventos em São Paulo, Lisboa, San Diego, Madri, Washington e Paris. É membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e da Sociedade Portuguesa de Medicina Estética
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