Carol Castro, capa da Revista Manequim nº 751, amou as cores vibrantes, os decotes, as fendas e as saias esvoaçantes, garantindo que teria todos no seu armário — e até brinca que quase saiu correndo vestida com o verde!
O mar do Rio de Janeiro foi o cenário perfeito para esse ensaio que tem um quê de luxuoso e um tanto de arrojado. O mesmo Rio que Carol Castro, atriz carioca (mas que também se considera um pouco potiguar, pelo período da infância em que morou em Natal, RN, e um tico paulista pelo comecinho da adolescência que passou em Bauru, SP), elegeu como a paisagem da sua vida. É onde ela nasceu, claro, mas também onde se formou profissionalmente e atualmente mora e trabalha.
Nos momentos de folga, ela gosta de curtir sua cidade e de ficar sossegada em casa, porque já viaja tanto a trabalho… Carol diz que todos esses vestidos longos fariam fácil parte do seu guarda-roupa, que, confessa, anda bem bagunçado ultimamente. Ela se mudou no final de dezembro e mal teve tempo de parar e arrumar como gostaria. Mas já doou muita coisa, porque não abre mão de reciclar, de fazer circular. A atriz tem essa pegada sustentável. Até quando viaja, faz questão de visitar lojas locais, ver trabalhos feitos por nativos.
“Gosto muito de contribuir de alguma forma com os lugares por onde passo”, diz, certa de que roupas, arte ou acessórios comprados em viagens sempre carregam histórias a ser contadas. Além disso, ela prestigia marcas menores, sustentáveis e ecologicamente corretas. A cada viagem, as malas vão cheias – “Gosto de estar sempre pronta para qualquer coisa”, conta – e, pelo jeito, voltam ainda mais lotadas. O certo é que, independentemente de qualquer coisa, há uma peça de roupa que ela carrega para qualquer lugar que vá: um blazer branco, pela versatilidade e elegância.
No trabalho, ela está em uma fase muito feliz. A série Maldivas, em vive a personagem Kat, está entre as top 10 de um canal de streaming. Sucesso! A verdade é que, de três anos para cá, ela ganhou vários prêmios, inclusive o Kikito, do festival de cinema de Gramado. “Apesar de estarmos ultrapassando um período sombrio para a cultura e para o país, eu poderia dizer que estou em um ótimo momento da carreira”, constata. Pelo papel na série Insânia, ela recebeu o prêmio SE Cawards de melhor atriz de série nacional. Outro personagem, a Madalena do filme Veneza, também lhe rendeu dois prêmios. São reconhecimentos que ela encara como incentivos para evoluir o tempo todo. Esse é um dos aspectos que a profissão traz de bom, segundo ela: a possibilidade de se reinventar, poder viver profissões e vidas tão diferentes da sua!
Sorte de seus fãs que ela está trabalhando como nunca. No momento, está filmando um longa-metragem de comédia em São Paulo e logo depois vai emendar outro filme que será rodado na Região Sul. Planos de novelas por agora não há, mas isso não quer dizer muita coisa. Ela não descarta a possibilidade de voltar o quanto antes à telinha: “Tenho muito carinho e adoro fazer televisão também”, garante a atriz, que, ao se descrever na intimidade, diz ser alguém simples, que ama estar entre as pessoas queridas e com seus bichos, que gosta de ouvir música, dançar, jogar e se sentir acolhida de verdade. “Não preciso muito para ser feliz”, finaliza!
Para fazer esse vestido, serão necessários 9,30 m de tafetá e mais o forro. Isso porque o modelo é cheio de partes franzidas. A manga, por exemplo, é uma tira de tecido imensa. Ele tem franzido no ombro e na cintura, que só fica marcada por causa da faixa. A saia tem quatro camadas de babados que são reduzidos até encaixar na camada anterior.
“Este vestido laranja é bastante requintado e, por ser volumoso, funciona em uma ocasião muito especial, a exemplo de um tapete vermelho”.
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Modelo assimétrico com efeito franzido regulável e vazado no centro da frente. Um viés que sai da lateral esquerda vai margeando, passa pela emenda da blusa com a saia, fica por fora na área em que o vestido é inteiro e depois passa livre pela parte vazada e é preso na lateral oposta. O franzido que margeia a fenda da saia tem acabamento com viés. O tecido é um crepe bem fino, mas apenas a blusa tem forro.
“Amei este modelo. A vontade foi de já sair com ele. Tem o vazado, a imensa fenda, é um vestido ousado, sensual e moderno ao mesmo tempo”
Esvoaçante o vestido de tule amarelo que é todo forrado com crepe ou viscose da mesma cor. Ele tem pregas no busto, seguro por um bojo forrado. Forro também na altura do cós onde pespontos seguram as dobras. A saia tem cinco babados e um forro godê. O modelo consome 3,80 m de tule e 2,40 m de forro.
“Pela transparência e pelo tecido, tule, acho que esse vestido tem mais cara de casamento e de festas luxuosas”.
O modelo de viscose tem o top franzido apenas na parte externa, no forro ele possui pences. As alcinhas são com viés no acabamento. Na cintura há um cós, que pode também ser considerado uma pala que tem as laterais mais altas e a parte central mais baixa e a cintura é franzida. Dois detalhes da saia: o forro é uma saia mais curta e a bainha é tipo lenço.
“Um vestido que pode ser mais glamouroso ou descontraído, dependendo dos acessórios. Ótima opção para aquele happy hour com as amigas”.
O tecido aqui é crepe, uma opção mais encorpada e, mesmo assim, ele é todo forrado. Nesse modelo, tecido e forro são iguais, então é só cortar as partes do molde nos dois. Na lateral tem abotoamento tipo casinha de noiva. Quem não quiser fazer as alcinhas pode comprar a passamanaria que já vem pronta ou usar elástico roliço fino que é até mais fácil para vestir. Além disso, tem zíper invisível nas costas.
“Peça sofisticada e versátil. Com ela iria tanto a uma festa quanto a um jantar romântico. É sensual na medida”.
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Assessoria: Dany Tavares @danytavarescomunicacao
Direção: Maria Helena da Fonte @maria_helena_fonte
Fotos: Vinícius Mochisuki @viniciusmochizuki
Assistente: Rodrigo Rodrigues
Edição de moda: Cristian Heverson Martins @cristian_heverson
Beleza: Walter Lobato @walterlobato
Assistente de beleza: Matheus Eduardx @matheuseduardx
Texto: Simone Serpa @serpsimone
Edição: Andréa Soares @andrea.decavalerio
